Sermões narnianos: O cavalo e seu menino

Olá mais uma vez, amigos de Nárnia. Espero que estejam gostando de nossa exposição sobre a História de Nárnia. Hoje falaremos de uma das partes mais belas de nossa História. Aconteceu quando o príncipe Cor - na época chamado Shasta - chegou da Calormânia com Aravis e os cavalos falantes Bri e Huin. Em certa época, o corajoso Cor sentiu-se muito desgraçado, e encontrou-se então com a amravilhosa pessoa de Aslam. O episódio está relatado em O cavalo e seu menino, no capítulo onze, página 262 do nosso Volume Único. Abram nessa página, por favor. É o segundo parágrafo.
" - Não acho que você seja um desgraçado - disse a grande voz.
- Mas não foi falta de sorte ter encontrado tantos leões?
- Só há um leão - respondeu a voz.
- Não estou entendendo nada. Havia pelo menos dois naquela noite...
- Só há um leão, mas tem o pé ligeiro.
- Como sabe disso?
- Eu sou o leão.
Shasta escancarou a boca e não disse nada. A voz continuou:
- Fui eu o leão que o forçou a encontrar-se com Aravis. Fui eu o gato que o consolou na casa dos mortos. Fui eu o leão que assustou os cavalos a fim de chegassem a tempo de avisar o rei Luna. E fui eu o leão que empurrou para a praia a canoa em que você dormia, uma criança quase morta, para que um homem, acordado à meia-noite, o acolhesse.
- Então foi você que machucou Aravis?
- Fui eu.
- Mas por quê?!
- Filho! Estou contando a sua história, não a dela. A cada um só conto a história que lhe pertence.
- Quem é você?
- Eu mesmo - respondeu a voz, com uma entonação tão profunda que a terra estremeceu. e de novo: - Eu mesmo - com um murmúrio tão suave que mal se podia perceber, e parecia, no entanto, que esse murmúrio agitava toda a folhagem à volta."

Sermões narnianos: O leão, a feiticeira e o guarda-roupa

Olá, queridos amigos de Nárnia. Nos reunimos mais uma vez aqui neste blog para meditar sobre a história do nosso país de Nárnia. Hoje veremos um fato muito interessante na História. Aconteceu durante o declínio do reinado da abominável Feiticeira Branca, e envolveu um de nossos maiores reis - o rei Edmundo. Pois bem, abramos o nosso Volume Único em O leão, a Feiticeira e o Guarda-roupa, no capítulo nove, página 142. O texto diz o seguinte:

"Não pense que Edmundo era tão ruim a ponto de desejar ver o irmão e as irmãs transformadas em estátuas de pedra. O que ele queria simplesmente era comer manjar turco, ser príncipe (e mais tarde rei) e vindar-se de Pedro, que o chamara de "cavalo". Quanto ao que a feiticeira pudesse fazer aos irmãos, não queria que fosse coisa muito boa (sobretudo que ela não os colocasse no mesmo nível dele). Mas estava convencido (ou tentava convencer-se) de que ela não poderia ser tão má como diziam. "Porque" - pensava ele - "os que falam mal dela são os inimigos, e é provável que metade do que dizem não seja verdade. Aliás, comigo foi bastante amável, muito mais do que qualquer um deles. Que bom se ela for a verdadeira rainha! É melhor do que aquele pavoroso Aslam! Foi essa, pelo menos, a desculpa que Edmundo arranjou para justificar o seu próprio comportamento. Mas a desculpa não era lá essas coisas, pois no fundo sabia que a feiticeira era cruel."

Sermões narnianos: O Sobrinho do Mago

Olá, queridos amigos de Nárnia. Como passaram a semana? Vamos meditar hoje acerca de uma fato interessante na História do nosso amado país de Nárnia. Por favor, abram seus Volumes Únicos em O Sobrinho do Mago, capítulo 14, página 90, último parágrafo. Leiamos o que está escrito.
"Por fim, à noite, tiveram de deixá-lo. Aslam passou o dia todo atarefado, instruindo o rei e a rainha, sem poder ocupar-se do "pobre e velho Conhaque". Fome ele não passou, com aquelas nozes todas, e com as bananas e maçãs atiradas aos montes; mas não se pode dizer que tenha tido uma noite agradável.
- Tragam aquela criatura - disse Aslam.
Um dos elefantes levantou tio André com a tromba e o colocou aos pés do Leão. O homem estava apavorado demais para mover-se.
- Por favor, Aslma - falou Polly -, poderia dizer uma coisa que... desapavorasse ele? E depois poderia dizer algo que o impedisse de voltar a este lugar?
- E acha que ele ainda quer voltar? - indagou Aslam.
O caso é que ele quer mandar outra pessoa; está muito entusiasmado com a barra de ferro que virou poste e acha...
- O que está pensando é uma grande tolice - interrompeu Aslam. - Este mundo só estará explodindo de vida por poucos dias, pois a canção com que o chamei à vida ainda vibra no ar e retumba na terra. Não será por muito tempo. Mas não posso dizer isso a este velho pecador, como também não posso consolá-lo; ele mesmo se colocou fora do alcance da minha voz. Se eu lhe falasse, ouviria apenas rosnados e rugidos. Oh, Filhos de Adão, com que esperteza vocês se defendem daquilo que lhes pode fazer o bem! Mas eu lhe ofertarei a única dádiva que é capaz de receber.
Inclinou a grande cabeça, quase com tristeza, e soprou no rosto aterrorizado do feiticeiro.
- Durma. Afaste-se por algumas horas de todos os tormentos que forjou para si mesmo.
Tio André caiu embolado, já de olhos cerrados, e começou a ressonar tranqüilamente."

Naamã

Lá vai Naamã
Cheio de riquezas
Cheio de incertezas
Tudo deixaria, de bom grado,
Se pudesse ficar livre do pesado fardo,
Da pele que repele pessoas
Da maldição da solidão

Lá vai Naamã,
Servo de deuses impotentes
- Ilustres, mas sem brilho;
General importante
Alvo de respeito, alvo de compaixão.
Valoroso...
Porém leproso.

Lá vai Naamã,
O Leproso
Vítima de Adão,
pecador desgostoso.
No desespero, obedece a própria escrava
Ouviu falar de mais um Deus
(exigente esse Deus!)

Mas lá vai Naamã
Para a aula de mergulho
na Palavra de Deus
Unem-se água suja, pele suja,
Água barrosa, barro vivo
E então...
A pele já não repele

E lá vai Naamã
É só se encontrar com Deus pra ser feliz?
Não quer mais deuses,
Já encontoru o Verdadeiro.
Engraçado...
Esse Deus não tem pele!
Só parece gostar do número sete...

Tempo e (m) Conversão

Levei 17 anos perguntando a pergunta;
Levei 1 segundo recebendo a resposta eterna.

Instantaneamente acreditei
Gradualmente mudei, mudo e mudarei
Em um tempo muito-mais-que-perfeito,
Conjugação passado-presente-futuro

Um processo iniciado há poucos anos
Que conclui-se dia-a-dia
Porque o tempo
- Tempo da graça -
é feito no presente.

De graça.