Sermões narnianos: O leão, a feiticeira e o guarda-roupa

Olá, queridos amigos de Nárnia. Nos reunimos mais uma vez aqui neste blog para meditar sobre a história do nosso país de Nárnia. Hoje veremos um fato muito interessante na História. Aconteceu durante o declínio do reinado da abominável Feiticeira Branca, e envolveu um de nossos maiores reis - o rei Edmundo. Pois bem, abramos o nosso Volume Único em O leão, a Feiticeira e o Guarda-roupa, no capítulo nove, página 142. O texto diz o seguinte:

"Não pense que Edmundo era tão ruim a ponto de desejar ver o irmão e as irmãs transformadas em estátuas de pedra. O que ele queria simplesmente era comer manjar turco, ser príncipe (e mais tarde rei) e vindar-se de Pedro, que o chamara de "cavalo". Quanto ao que a feiticeira pudesse fazer aos irmãos, não queria que fosse coisa muito boa (sobretudo que ela não os colocasse no mesmo nível dele). Mas estava convencido (ou tentava convencer-se) de que ela não poderia ser tão má como diziam. "Porque" - pensava ele - "os que falam mal dela são os inimigos, e é provável que metade do que dizem não seja verdade. Aliás, comigo foi bastante amável, muito mais do que qualquer um deles. Que bom se ela for a verdadeira rainha! É melhor do que aquele pavoroso Aslam! Foi essa, pelo menos, a desculpa que Edmundo arranjou para justificar o seu próprio comportamento. Mas a desculpa não era lá essas coisas, pois no fundo sabia que a feiticeira era cruel."

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