Sermões narnianos: O Sobrinho do Mago

Olá, queridos amigos de Nárnia. Como passaram a semana? Vamos meditar hoje acerca de uma fato interessante na História do nosso amado país de Nárnia. Por favor, abram seus Volumes Únicos em O Sobrinho do Mago, capítulo 14, página 90, último parágrafo. Leiamos o que está escrito.
"Por fim, à noite, tiveram de deixá-lo. Aslam passou o dia todo atarefado, instruindo o rei e a rainha, sem poder ocupar-se do "pobre e velho Conhaque". Fome ele não passou, com aquelas nozes todas, e com as bananas e maçãs atiradas aos montes; mas não se pode dizer que tenha tido uma noite agradável.
- Tragam aquela criatura - disse Aslam.
Um dos elefantes levantou tio André com a tromba e o colocou aos pés do Leão. O homem estava apavorado demais para mover-se.
- Por favor, Aslma - falou Polly -, poderia dizer uma coisa que... desapavorasse ele? E depois poderia dizer algo que o impedisse de voltar a este lugar?
- E acha que ele ainda quer voltar? - indagou Aslam.
O caso é que ele quer mandar outra pessoa; está muito entusiasmado com a barra de ferro que virou poste e acha...
- O que está pensando é uma grande tolice - interrompeu Aslam. - Este mundo só estará explodindo de vida por poucos dias, pois a canção com que o chamei à vida ainda vibra no ar e retumba na terra. Não será por muito tempo. Mas não posso dizer isso a este velho pecador, como também não posso consolá-lo; ele mesmo se colocou fora do alcance da minha voz. Se eu lhe falasse, ouviria apenas rosnados e rugidos. Oh, Filhos de Adão, com que esperteza vocês se defendem daquilo que lhes pode fazer o bem! Mas eu lhe ofertarei a única dádiva que é capaz de receber.
Inclinou a grande cabeça, quase com tristeza, e soprou no rosto aterrorizado do feiticeiro.
- Durma. Afaste-se por algumas horas de todos os tormentos que forjou para si mesmo.
Tio André caiu embolado, já de olhos cerrados, e começou a ressonar tranqüilamente."

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